Quisera erguer um palácio
No fundo do Mediterrâneo
Para com Netuno
Dançar por sobre os corais!
Quisera soprar como vento
Por toda a Floresta Amazônica
Acariciando as flores
E os cabelos de Ossãe!
Quisera, como os pássaros,
Voar para outras dimensões
E, como avis rara,
Pousar nos braços de Deus!
Quisera meus cabelos
Fossem tecidos pelo seda
E trançados, e brilhantes
Chegassem ao Rio Grande do Sul!
Quisera os meus olhos
Enxergassem no escuro
E, de tão negros, os olhos
Trouxessem a noite à Terra!
Quisera ser uma rocha
No cume da Grande Muralha
Para contemplar as montanhas
E, pela eternidade, as constelações!
Brasília/DF, 17 de Janeiro de 2012.
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